Santa Catarina fechou outubro com exportações de US$ 726,5 milhões, valor 19,4% superior ao do mesmo mês do ano passado e 0,93% maior do que o do mês anterior, setembro. No acumulado de janeiro a setembro, o Estado registrou vendas externas de US$ 7,158 bilhões, 14,5% a mais do que nos mesmos meses do ano passado. Tanto o desempenho de outubro, quando o do período de janeiro a outubro foram os melhores para o Estado nos últimos três anos, superando os dois anos de recessão – 2015 e 2016 – informou o Observatório da Indústria Catarinense, instituição da Federação das Indústrias (Fiesc) que acompanha dados do setor. Apesar do bom resultado de outubro, as vendas externas do Estado lá fora ficaram aquém da média nacional, que cresceram 37,7% mês passado.
A carne de ave seguiu com principal produto de exportação do Estado, com acréscimo de 23,1% em outubro frente ao mesmo mês de 2016 e respondeu por 24,3% do total vendido pelo Brasil. A carne suína também continua como segundo produto mais importante, mas teve queda de 16,7% nas exportações. Mesmo assim, SC fechou o período respondendo por 34,9% do total do produto vendido lá fora pelo Brasil. Também se destacaram nas exportações de outubro de SC o tabaco, com acréscimo de 64,5% frente a outubro de 2016, partes de motores, com expansão de 28,7% e motores elétricos, com acréscimo de 17,2%. No acumulado de janeiro a outubro, os principais produtos de exportação de SC foram carne de ave (13,7% de expansão), soja (23,7%), carne suína (21,5%), tabaco (-4,1%) e partes de motores (26,9%).
As importações cresceram 23,3% em outubro frente ao mesmo período do ano anterior e ultrapassaram US$ 1 bilhão. No acumulado do ano, avançaram 22,3% e somaram US$ 10,456 bilhões, mantendo SC como o segundo colocado. Esse resultado positivo é alcançado em função da forte logística portuária catarinense.
Mesmo abaixo da média nacional, as exportações catarinenses registram expansão consistente e têm participação relevante na retomada do crescimento econômico do Estado. A maioria dos setores da indústria vem expandindo as vendas externas.
Via DC – Coluna Estela Benetti