No próximo domingo será definido o destino deste país continental para os próximos quatro anos. E vai muito além do campo político-partidário. Crescimento econômico que carrega a empregabilidade, incremento de receita e tantas outras mudanças positivas para a sociedade são a esperança dos brasileiros. Depois de um longo período de incertezas, no qual quem tem não investe, e quem não tem, sonha; rezar para que dê certo faz bem.
Nesses últimos dias de campanha, os ânimos estão acirrados. Partem-se para o tudo ou nada, numa disputa fratricida, como se fossem dividir um único pedaço de carne numa jaula de leões famintos. E olha que se está falando de pessoas civilizadas, parentes, amigos, companheiros de trabalho e desconhecidos. Em alguns casos, se assemelham às temíveis e fanáticas torcidas organizadas do esporte, que, ao buscarem paz, pregam o ódio. Claro que, na sua maioria, a guerra é virtual. No braço mesmo são poucos, até porque perde a graça alguém brigar por quem, no decorrer dos quatro anos de mandato, pouco ou quase nada fez de concreto e importante. Então, estão é mesmo se lixando.
Quer um conselho? No dia 7, vá lá na seção e crave na urna o voto em quem realmente fez e merece. É chegada a hora da decisão.
Voto regional
Louvável aos defensores do voto regional. São muitas as razões para a sua defesa, embora estejamos num universo em que não se mede o potencial de chegada dos candidatos, e muitos acabarão “morrendo na praia”. Os estaduais que se elegerem não poderão esquecer que terão que legislar para toda Santa Catarina. Os federais e os senadores farão o mesmo, com abrangência nacional.
Reforma política
Contrariando muitos, sou da opinião de que é por ela que se poderá nortear as demais, como a tributária, a previdenciária, a fiscal, entre outras. Candidatos, principalmente à majoritária, as têm defendido. E melhor, têm prometido como tantos outros que assumiram a cadeira máxima do Executivo. Uma das prerrogativas que contribuiria para o voto regional seria o voto distrital misto. Este, sim, faria a diferença. Pois nenhum político que almeja cadeira no Legislativo se elegerá somente com votos de sua região. Todos estão adentrando em outro território, até porque a candidatura é estadual.
Apostar no novo
Nas andanças, ouve-se com frequência: não vou votar em quem já está aí. Chega dessa turma mamar, e outros adjetivos impublicáveis. Nessa falação, misturam-se o joio com o trigo. Há os falastrões, sim. No Congresso, já passam dos 300, como afirmava Luiz Inácio. Difícil, mas se apura alguém de boa índole em todos as casas legislativas. Diante da dificuldade, busca-se nova candidatura, pessoas com propostas inovadoras, com credibilidade, isentas, sem máculas, dotadas de qualidades e capacidades, o que é tão carente no Parlamento. O vácuo nas questões tributárias e orçamentárias no Legislativo catarinense tem deixado o próprio Executivo de mãos atadas, como no caso do projeto de lei que tratava da redução das alíquotas da indústria de 17% para 12%. A simples presença de um parlamentar com domínio na área específica poderia ter livrado o governo de saia justa. Agora, o candidato Fabiano Dadam Nau, auditor fiscal e ex-presidente do Sindifisco, está disposto a ocupar essa lacuna a partir de janeiro de 2019, pelo PSB, com o número 40888. Conheça-o melhor acessando o endereço: www.fabianodadamnau40888.com.br.
Cervejas: correção
Na coluna anterior, ao mencionar o limite de produção para as cervejarias artesanais, foi dito que era de 200 milhões de litros/mês. Daria para suprir a população brasileira. Do exagero na dose sobrou um puxão de orelhas do chefe e auditor fiscal Oilson Carlos Amaral, coordenador do Gesbebidas. São 200 mil litros/mês. Feita a correção.
Refletindo
“Apenas os que dialogam podem construir pontes e vínculos”. Papa Francisco. Uma ótima semana!