A força e a importância do varejo

A atividade sindical no Brasil foi uma das que mais se expandiu nas duas últimas décadas. Só para conhecimento: enquanto nos Estados Unidos e na Argentina há cerca de 100 entidades em cada qual, por aqui o número ultrapassa a casa dos 16 mil. Isso mesmo! Há sindicato para todas as imaginárias atividades. Claro que devidamente legalizados e realizando suas ações em prol dos seus indivíduos. Não é diferente na classe dos auditores fiscais, como o Sindifisco – Sindicato dos Fiscais da Fazenda de SC, atuando há 31 anos em defesa dos seus membros, e que se superou com ações de cidadania junto a entidades escolares, em todos os níveis.

Outro viés que vem cultivando é em relação à veiculação de material nas diversas mídias. A mais recente enaltece a atividade comercial no aspecto da importância tributária. Eis o texto: “As fábricas têxteis catarinenses produzem lindas camisetas que são entregues para a loja. Aí vem o consumidor e compra. Em todas estas etapas existe o documento fiscal. Tá vendo? Das fábricas até o seu armário existe uma cadeia produtiva do varejo que contribui para o desenvolvimento do Estado e a melhoria da qualidade de vida de todos. Faça parte deste ciclo. Peça o documento fiscal. Toda a sociedade ganha. Sindifisco”.

E tem mais
Na linha de formação para a cidadania, e, especificamente, no que se refere à arrecadação de tributos, o Sindifisco lança nota em defesa da categoria, sobretudo
preocupado com a repercussão que se está dando para a indenização pelo uso de veículo próprio. Os estudos foram feitos e estão lá justamente para que a comissão possa avaliar e tirar as suas conclusões. O momento crucial é oportuno, quando o governo encaminha para a Casa Legislativa o orçamento para 2020 num montante que ultrapassa os R$ 28 bilhões. Os poderes, como o Tribunal de Contas, que implica com o percentual, embora saiba da importância do valor garantido nos cofres a cada mês, fruto do duodécimo (sem esforço algum), esquecem que, se a receita cair, o resultado será na mesma proporção.

Eis o trecho da nota 
“Os 330 auditores fiscais vêm mantendo os resultados da arrecadação do ICMS em patamares excepcionais, sem comparação com os demais estados. No primeiro semestre, a arrecadação adicional, derivada deste trabalho, colocou nos cofres públicos R$ 2 bilhões além do previsto. As decisões tomadas pelo comando da Fazenda e pela Administração Tributária, que contribuíram para tal desempenho, só foram possíveis devido ao compromisso da categoria, ao trabalho técnico e incansável dos auditores fiscais, provendo seus superiores com informações detalhadas e seguras que viabilizaram decisões complexas e críticas, como a retirada de várias mercadorias da substituição tributária. A categoria realiza diuturnamente operações de fiscalização com vistas ao combate às fraudes e ilícitos tributários, tornando Santa Catarina um ponto estratégico para a instalação de empresas que buscam um ambiente de concorrência justa, gerando o crescimento contínuo do nível de emprego e renda, sem paralelo no país, que há anos convive com níveis absurdos de desemprego e estagnação do crescimento econômico. Assim, os auditores fiscais aguardam o posicionamento oficial do governo, na expectativa de um modelo justo, juridicamente viável e seguro, que não acarrete prejuízos às ações destes servidores, ao exercício das atividades de fiscalização e, por consequência direta, aos resultados da arrecadação tributária, que têm sido o principal fator a viabilizar financeiramente o Estado nos últimos anos”.

Dicas de Português

OH! e Ó = Confundem-se, pois as grafias e sentidos são diferentes e pronúncias iguais. Ó = Aparece no vocativo: Deus, ó Deus onde estás que não me escutas? Enquanto o OH! = interjeição: Oh! Que linda voz! Fonte: ESAT/SEF/PR.
Refletindo
“Cuidar dos idosos é respeitar o nosso futuro, pois um dia seremos também!”. Uma ótima semana!

Por Pedro Herminio Maria – Auditor Fiscal da Receita Estadual SC