O presidente da República também comemorou a redução no número de desempregados e a queda dos juros.
O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (2), em Brasília, que a reforma administrativa não vai acabar com a estabilidade dos atuais servidores. A reforma será apresentada ao Congresso nos próximos dias. Bolsonaro também comemorou a redução no número de desempregados e a queda dos juros.
Na manhã deste sábado (2), na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a reforma administrativa que sua equipe econômica está preparando para enviar ao Congresso Nacional. Ele deixou claro que a reforma só vai valer para novos funcionários. O presidente garantiu que os atuais funcionários públicos continuarão tendo estabilidade no emprego.
“A ideia é daqui para frente, só para futuros concursados. Daqui pra frente não teria estabilidade. Essa é a ideia que está sendo estudada. Lógico que algumas carreiras típicas de estado você vai ter que manter a estabilidade. Não posso formar, por exemplo, um sargento ou capitão de forças especiais e depois mandar ele embora, até porque há formação específica para aquela atividade. Bem com outra do servidor civil que não quero entrar em detalhe aqui”, afirmou o presidente.
Jair Bolsonaro foi até uma concessionária buscar uma motocicleta que havia encomendado. De lá, dirigiu até a um conjunto de restaurantes na margem do Lago Paranoá. E voltou a falar com os jornalistas. O presidente celebrou a queda dos juros.
“Lá fora, o fato da gente estar sendo recebido são pelos números aqui do Brasil. Quem imaginava? Vocês lembram? São jovens repórteres, né? Mas até há pouco tempo estava na Constituição que os juros não podiam passar de 12%. Revogaram esse dispositivo para poder ir além disso e na metade dos anos do FHC. O FHC foi simplista combateu a inflação aumentando a taxa de juros, números estratosféricos. Temos aí a resposta: quase R$ 4 trilhões em dívida e quem diria, né, agora a taxa de juros tá em 5% e pode ser chegar a 4,5% esse ano”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro comemorou a recuperação na criação de empregos: “Aproximadamente, meio milhão de empregos foram recuperados no atual governo e a política que estamos implementando. Gostaria de zerar já”, afirmou.
O presidente Jair Bolsonaro também defendeu as várias reformas necessárias ao país, agradeceu a seu antecessor na presidência, Michel Temer, por aprovar a reforma trabalhista, lembrou que aprovou a medida provisória da liberdade econômica e defendeu a importância de fazer também a reforma tributária.
“Quando Temer, lá atrás, aprovou uma pequena reforma trabalhista já foi bem-vinda. Se não fosse aprovada lá atrás estaria situação complicada o Brasil. Agradeço a Michel Temer por essa reforma lá atrás dele. A nossa, além de liberdade econômica, desburocratização que se faz presente. É certo. Essa reforma tributária é muito importante. Tem que ser feita alguma coisa. Não pode é como ao longo de décadas se tentou fazer uma reforma muito boa e acabou não aprovando nada e daí continua ruim”, disse Bolsonaro.
O presidente continuou: “Quem cria emprego é inciativa privada. Eu posso criar, criando cargos comissão e abrindo concurso público. Mas quem cria emprego é a iniciativa privada e para tal quem produz tem que ter menos burocracia, menos regulamentação. Eu não sei como até o pessoal do campo resiste em produzir com tantos problemas que tinham com os órgãos ambientais. Tem que fiscalizar, sim, mas não de forma xiita. São criadas, aproximadamente, 100 mil vagas por mês, mais ou menos. A média está pequena, tem que aumentar. Agora, o Brasil estava em uma descendente, conseguimos mudar isso aí porque em grande parte é a confiança sendo restabelecida”, afirmou.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso respondeu assim à declaração do presidente Jair Bolsonaro: “Há pessoas de mentes tão simples que nem entendem a complexidade que é conter uma hiperinflação. Que fazer? Torcer para que tormentos financeiros não voltem a nos afligir e que o eleitorado escolha bem no futuro, sempre respeitando a Constituição”.
Via G1