Entre os números que explicam as razões pelas quais Santa Catarina sente menos a recessão econômica está a geração de novos postos de trabalho nos setores de comércio e serviços.

O mapa do emprego com base no Caged elaborado pela Fecomércio SC, federação que representa os dois setores, mostra que eles fecharam os 12 meses completados em maio com saldo total de 22.820 novos empregos. Desse total, empresas do comércio responderam por 4.868 vagas e as de serviços, 17.952. Isto ajudou o saldo total catarinense no período, que ficou em 8.211 novos empregos, o quinto lugar no ranking nacional dos Estados com melhor desepenho. Nos mesmos meses, o país fechou -593.375 vagas.O setor que mais abriu vagas foi o de supermercados, com saldo de 3.768, seguido por farmácias, com 547.

A boa fase dos supermercados não chega a surpreender porque, segundo especialistas, quando cai a renda familiar as pessoas reduzem o número de refeições fora de casa, o que aumenta o consumo no varejo de alimentos. Outro ponto favorável é que são produtos de compra à vista, o que normalmente vende bem em tempos de crise, observam analistas da Fecomércio.

Quem sente mais a crise são os segmentos que vendem a prazo. Nos 12 meses considerados, o comércio de material de construção registrou – 33 vagas; automóveis e autopeças, -87; combustíveis e lubrificantes, -288; e móveis e eletrodomésticos,-359.

Para a federação, o nível de emprego catarinense reflete a diversificação econômica do Estado, com milhares de empresas de todos os portes. A Fecomércio, que representa o comércio de bens, serviços e turismo, tem sob seu guarda-chuva mais de 350 mil empresas.

Na foto acima, estande da distribuidora de frutas D’Agostini, do RS, durante a ExpoSuper, em meados do mês passado, na Expoville, em Joinville.

 

Via Clic RBS – Blog Estela Benetti