A projeção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu pela quinta vez seguida, ao passar de 7,19% para 7,25% até o final do ano. As projeções fazem parte do Boletim Focus, pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC) e divulgada sempre às segundas-feiras. As estimativas estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%. Para forçar a inflação cair e ficar dentro da meta, um dos instrumentos utilizados é a Selic, a taxa básica de juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic com o objetivo de conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços, pois juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Por outro lado, quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. As instituições financeiras também fazem a projeção para 2017. No ano que vem, a estimativa de inflação é mantida em 5,50% há cinco semanas e a Selic deve fechar em 11,25% ao ano. A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,60% para 3,44%, neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 1%. A projeção para a cotação do dólar passou de R$ 3,65 para R$ 3,60, no fim deste ano, e de R$ 3,81 para R$ 3,80, no final de 2017.
Via Economia SC