A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela quarta vez seguida, ao passar de 7,12% para 7,19% ate o final do ano. Para 2017, a estimativa é mantida em 5,50% há quatro semanas. As projeções são realizadas semanalmente pelo Banco Central (BC) e divulgada sempre às segundas-feiras.
Juntamente com a previsão da inflação, o BC também avalia todas as semanas, a estimativa da Taxa Selic, índice de juros usado para “regular” a inflação, prevê a variação do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e faz a projeção para a cotação do dólar ao final de 2016.
A Taxa Básica de Juros, a Selic, passou de 12,88% para 13% até o final de 2016, e segue estimada em 11,25% ao ano, no fim de 2017. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC eleva a taxa com o objetivo de conter a demanda aquecida, gerando reflexos nos preços, pois juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Por outro lado, quando o Comitê reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, incentivando a produção e ao consumo ao mesmo tempo que relaxa o controle sobre a inflação. Na semana passada, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 14,25%.
A queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 3,71% para 3,60%. Para 2017, a estimativa de crescimento passou de 0,85% para 1%. Por fim, a cotação do dólar ao final de 2016 deve cair de R$ 3,68 para R$ 3,65. Para 2017, a estimativa passou de R$ 3,85 para R$ 3,81.
Via Economia SC